O cinema baiano segue conquistando o mundo, e o curta-metragem “Meu Pai e a Praia” é um dos grandes destaques do momento. Com uma narrativa afrofuturista envolvente e efeitos visuais de alto nível, o filme foi selecionado para abrir o AfroCannes 2025, evento internacional que ocorre em paralelo ao prestigiado Festival de Cinema de Cannes, na França. 

Mas o sucesso não para por aí: o filme também integra a programação do Philadelphia Latino Arts & Film Festival (PHLAFF), nos Estados Unidos, que acontece entre os dias 25 de maio e 6 de julho. A exibição está marcada para 14 de junho, dentro da sessão especial Coming of Age Shorts Block. Além disso, Meu Pai e a Praia recebeu o Prêmio de Direção de Arte no festival Panorama Coisa de Cinema 2025, reforçando sua força estética e criativa.

Afrofuturismo com Identidade Baiana

Dirigido e produzido por Marcos Alexandre, o curta traz uma história de ficção científica ambientada em uma Salvador futurista, abordando temas como ausência paterna, maternidade solo, afeto familiar e tecnologia. O filme foi selecionado dentro da temática oficial do AfroCannes 2025: Afro-Futurismo: Um Diamante Bruto”.

A trama acompanha Kinho, um garoto frustrado por seu pai não poder levá-lo à praia. No dia seguinte, o pai aparece com uma atitude estranhamente diferente, e o menino embarca em uma jornada de descobertas emocionais e tecnológicas. A narrativa potente reforça a força das narrativas afro-diaspóricas brasileiras e foi realizada com apoio dos Editais da Paulo Gustavo Bahia. 

Destaque nos Efeitos Visuais com a Assinatura da Nimbus VFX

Um dos grandes trunfos técnicos do curta é a excelência nos efeitos visuais (VFX), desenvolvidos pelo Nimbus VFX, estúdio 100% baiano que tem ganhado projeção no mercado criativo. A empresa foi fundada pelos diretores Alan Reis e Filipe Louzado, ambos com mais de 10 anos de experiência em pós-produção audiovisual — e detalhe importante: todos são melienses, formados pela Faculdade Méliès na Pós-Graduação em Efeitos Visuais. 

O estúdio nasceu, inclusive, da necessidade de dar vida ao universo visual do filme, reunindo um time especializado em conceitos visuais, supervisão de set e criação de elementos como HUDs, hologramas e “efeitos invisíveis”. 

Conexão Local e Imaginação Futurista 

Outro ponto alto foi a colaboração com o artista 3D Leonardo Marques (também meliense), responsável pela modelagem e animação das naves inspiradas nas barcas de Salvador-Itaparica — uma escolha estética original que conecta a ficção científica à cultura baiana de forma criativa e simbólica. 

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