“Mundo Proibido”, novo longa de animação dirigido por Alê Camargo e Camila Carrosselli, estreou nos cinemas como um marco da produção independente no Brasil. A obra nasceu da série “As Aventuras de Fujiwara Manchester” (TV Cultura, 2017) e se inspira em textos escritos por Alê na infância.
Produzido pela Buba Filmes com apoio de editais públicos como Spcine e distribuição da Omelete Unlimited, o filme mistura aventura sci-fi, fantasia e temas existenciais, com uma estética autoral e identidade brasileira.
No Podcast Meliense #130, os diretores contaram bastidores da produção, os desafios enfrentados – como a pandemia – e a importância do animatic, do trabalho colaborativo com a equipe e da persistência em concluir o projeto.
Da ideia ao cinema: como nasceu “Mundo Proibido”
O filme evoluiu de uma série cult para uma narrativa cinematográfica independente, com cerca de 1.300 cenas animadas. Para viabilizar a produção, a equipe dividiu o longa em blocos menores, como curtas, e enfrentou a pandemia produzindo remotamente. A distribuição só foi possível por meio de edital, como o da Spcine.
Personagens e inspirações
O casal protagonista Fuji e Lídia vive uma jornada por trilhos espaciais, cheia de referências a Ghibli, Star Wars e cultura pop, abordando temas como escolhas e transformação. A personagem Zi, criada antes mesmo da filha dos diretores nascer, traz ainda mais conexão pessoal à trama.
Animação brasileira com alma e coragem
“Mundo Proibido” é um exemplo de que é possível fazer animação nacional de qualidade, mesmo sem grandes orçamentos. A história da sua produção inspira novos artistas e animadores, com conselhos valiosos sobre criatividade, finalização de projetos e autenticidade autoral.
Passou nas telonas
O filme passou no Circuito Spcine e em salas como o Espaço Petrobras de Cinema durante o mês de março e abril. A série original pode ser vista no YouTube da Buba Filmes.

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