Em uma nova conversa com a Voxel, da TecMundo, fomos convidados para falar sobre o processo de criação de um game e é claro que topamos! 

  

Nossos professores Rafael Lucio de Mattos, Gabriel Pereira e Lia Fuziy explicaram como um jogo “sai do papel” para chegar até as lojas, falando o passo a passo. Bora conferir? 

 

Os melienses de jogos explicaram que têm 3 fatores essenciais na hora de desenvolver o seu jogo, mas que não tem necessariamente uma ordem a se seguir entre eles na construção dos games. “Alguns projetos têm a história inserida depois, outros nascem a partir de uma ideia de uma narrativa na cabeça do diretor”, diz a professora e desenvolvedora Lia. 

Então bora para esses fatores? 

   

1-Buscando referências 

O primeiro passo é ir atrás de referências no mercado que farai sentido no seu jogo. 

“Eles [alunos] têm uma referência de jogo, e daí eu pergunto o que vai inovar, porque o legal é ter algum diferencial e não fazer exatamente uma cópia de algo que já existe”, comenta um dos professores. 

  

2-“Mecânica como brinquedo” 

Nessa hora você joga, joga e joga mais um pouco! 

É dever dos desenvolvedores verificarem se, na prática, as regras funcionam e se não há crashes ou bugs que possam prejudicar o game. 

Neste ponto, é preciso ter domínio técnico, já que tudo se inicia a partir dos testes com engines (os motores, onde os games são programados) que atrapalham a experiência do jogador. 

  

3- Pesquisa de mercado 

Nada mais certo do que ouvir a voz do povo! 

Neste ponto, você faria uma pesquisa (os meios são diversos, mas o mais simples seria um forms e jogar nas redes), para descobrir do que as pessoas gostam e o que está fazendo sucesso no momento. 

  

“As empresas querem saber se existe uma brecha no mercado, se existe demanda para alguma ideia específica. Nesse caso, o jogo é desenvolvido com a equipe já tendo noção do público-alvo e de quem vai comprar aquele produto”, explica o professor Rafael. 

  

Pontuado os 3 fatores importantes para construir o seu jogo, é bom pensar nos profissionais e as áreas principais que são MUST no seu time: Design, Programação, Arte, Testes, Produção e Comunicação. 

 

Agora assunto tabu (não sei porquê): E como arranjar dinheiro para o jogo? 

Algumas possibilidades para conseguir a bufunfa para tirar o jogo do papel seriam: do próprio bolso dos desenvolvedores, da família ou de financiamento coletivo (a famosa “vaquinha”). Também tem a possibilidade do financiamento das publishers. 

Entretanto, o Rafael conta, por experiência pessoal, que há editais que apresentam contratos desfavoráveis para os desenvolvedores e que, por isso, é essencial ficar atento às minúcias do texto. Por isso, leia tudo com calma! 

 

E, como citado pela Lia no bate-papo “antes de “tirar a ideia do papel”, é preciso colocá-la no papel. Desde o início, é preciso escrever o processo em uma documentação que seguirá como base para tudo que virá.” 

  

Quer saber mais detalhes sobre esse guia de como fazer a sua ideia sair do papel? 

Vem ler NA ÍNTEGRA todo esse papo aqui.

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